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Hoje é comemorado o Dia Nacional das Reservas Particulares do Patrimônio Natural- RPPNs

  • Foto do escritor: Aldemar Almeida
    Aldemar Almeida
  • 31 de jan.
  • 2 min de leitura

RPPN Stoessel de Brito em Jucurutu preservando o bioma da caatinga


O Brasil comemora hoje o Dia Nacional das Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs). Atualmente, existem mais de 1.750 reservas dessa categoria no País, que protegem mais de 812.000 hectares. Dessas, 665 são federais, ou seja, regularizadas e supervisionadas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBbio).


O objetivo da data, segundo a Confederação Nacional de RPPNs, é divulgar essa categoria de unidade de conservação e marcar o esforço que todos os proprietários de reservas empreendem em prol da preservação da natureza. As RPPNs, ainda segundo a confederação, são uma importante contribuição da sociedade civil para a proteção do meio ambiente, pois divide com o governo o ônus da gestão.


A região do Seridó do Rio Grande do Norte onde se encontra a Reserva de Proteção Particular Natural, Stoessel de Brito, no município de Jucurutu, é uma apontada como de extrema importância biológica, Nessa região, a vegetação de Caatinga apresenta-se como formações lenhosas de baixo a médio porte e grande representatividade de espécies xerófitas e decíduas, ou seja, estas espécies perdem as folhas para diminuir a transpiração, evitando assim a perda da água armazenada, caracterizando a paisagem durante a estação seca pela cor acinzentada, que seus galhos secos e retorcidos assumem durante este período .O tipo predominante é a Savana-Estépica Gramíneo-Lenhosa, que possui um estrato herbáceo bastante definido durante a estação chuvosa.

Único bioma exclusivamente brasileiro, a Caatinga corresponde a 11% do território nacional - área que abrange cerca de 27 milhões de pessoas, a maioria carente e dependente dos recursos do bioma para sobreviver. Boa parte de seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em outro lugar do mundo, o que torna este bioma tão importante para o país. Tal importância, no entanto, não impede que uma parte de seu território, um total de 844.453km², seja hoje desmatado e explorado de forma ilegal. O clima semiárido da Caatinga a preservou durante muito tempo das investidas dos colonizadores, mas o uso de madeira por lenha, por exemplo, tem empobrecido sensivelmente o bioma. Com a queima de sua biomassa, o ecossistema acaba sendo levado à desertificação. 

A reserva que está localizada à margem esquerda da rodovia RN- 118, no trecho entre Jucurutu e Caicó, inicialmente abrangia uma área de aproximadamente 755,95 hectares, sendo posteriormente estendida a área da reserva para 818,50 hectares. A propriedade tornou-se uma RPPN no ano de 1994, a partir da Lei decreto de criação: IBAMA/RN – Portaria Federal nº 52 de 20 de maio de 1994.

Hoje  a unidade é de propriedade do Paraíso Ecológico de Pipa e serve de laboratório natural para aulas e pesquisas por professores, técnicos, pesquisadores de escolas públicas e privadas, das Universidades Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) Universidade Federal do Semiárido (UFERSA) e outras instituições mediante reserva antecipada e pagamento de uma taxa simbólica. O contato pode ser feito pelo telefone :’+55 (84)99828044.

 

 

 

 


 
 
 

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