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A barragem de Oiticica está sendo inaugurada 73 anos depois de ter sido autorizada a sua construção

  • Foto do escritor: Aldemar Almeida
    Aldemar Almeida
  • 19 de mar.
  • 2 min de leitura

A barragem de Oiticica, no distrito de Barra de Santana, no município de Jucurutu, na região Seridó, está sendo inauguada hoje 73 anos depois de ter sido autorizada a sua construção pelo então presidente da República, Getúlio Vargas em 1952.

Hoje é um dia de festa, não só para os jucurutuenses, mas para os seridoenses e todos que nasceram ou escolheram o Rio Grande do Norte como moradia, pelos beneficíos que a obra vai proporcionar, com a sua função de abastecer uma população de 330 mil pessoas em 43 municípios, assegurar a irrigação na área rural e evitar as inundações, notadamente no baixo açu, nos períodos de enchentes do rio Piranhas-Açu, um rio considerado nacional que tem a sua nascente em Piancó, na vizinha Paraíba e desagua no oceano Atlântico no município de Macau, na região salineira do Estado.

Certamente os louros dessa demorada conquista não vão ser lembrados como deveriam, mas muito que pouco ou nada fizeram para que isso acontecesse vão ser ovacionados. Isso é quase que uma carta marcada na combinação político-administrativa do Basil afora.

Muitos não sabem ou ignoraram os verdadeiros protagonistas de um benefício geral que uma obra como o Complexo Hidrosocial de Oiticia vai proporcionar a todo o Rio Grande do Norte, como bem destacou o jucurutuense padre João Medeiros Filho em atigos publicados na imprensa.

Diz o dicionário que ser protagonista é ser “participante ativo ou de destaque de uma história ou ator principal de uma história’. Como uma grande obra sempre começa com uma idéia, no caso de Oiticica a idéia começou com o primeiro bispo de Caicó, Dom José de Medeiros Delgado, discutida em uma reunião na então fazenda Bixio, de propriedade do então deputado estadual Stoessel de Brito, representando Jucurutu na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte. O grupo tinha ainda a participação do Monsenhor Walfredo Gurgel que era o vigário de Santana. A ideia foi aprovada por unanimidade e coube ao bispo levar o assunto ao Rio de Janeiro, então sede do Governo Federal, tendo passado antes pela paraíba onde se encontrou com José Américo de Almeida, seu amigo e coordenador nacional do Programa de Combate às Secas. Na antiga capital da República apresentou a idéia ao vice-presidente Café Filho e pessoas influentes. Foi daí que saiu a autorização presidencial para a construção de Oiticica.

Meu pai, Alcindo Arnaldo da Silva trabalhou na etapa inicial da obra. Eu e meu irmão mais velho, Alcimar de Almeida e Silva brincamos no acampamento de Oiticica. Em 1954, quando as obras foram paralisadas, papai foi trabalhar na construção do açude do Bonito em São Miguel de Pau dos Ferros.


Aldemar de Almeida e Silva



 
 
 

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