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População estimada do país chega a 213,4 milhões de habitantes em 2025 de acordo com o IBGE

  • Foto do escritor: Aldemar Almeida
    Aldemar Almeida
  • 29 de ago.
  • 5 min de leitura

Atualizado: 30 de ago.

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População do país cresceu 0,39% em relação ao ano passado, chegando a 213,4 milhões de habitantes - Foto: Claudio Vieira/PMSJC


O país chegou a 213,4 milhões de habitantes em 2025, segundo as Estimativas da População, divulgadas na quinta-feira (28), pelo IBGE. O resultado representa crescimento de 0,39% em relação ao ano passado. A pesquisa revela também o contingente populacional de todos os municípios do país, que agora somam 5.571 com a criação de Boa Esperança do Norte (MT), considerando também o Distrito Federal e o distrito de Fernando de Noronha. O novo município tem 5.877 habitantes.  


Os dados da pesquisa são utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são fundamentais para indicadores econômicos e sociodemográficos nos períodos entre o Censo Demográfico. A pesquisa também considera alterações de limites territoriais que ocorreram após o Censo 2022. Os dados têm como data de referência o dia 1º de julho de 2025. De acordo com o gerente de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica do IBGE, Marcio Minamiguchi, a tendência de crescimento da população é cada vez menor. “Os resultados mostram uma desaceleração, o que já era indicado pelo Censo 2022 e pelas Projeções da População, ambas pesquisas realizadas pelo IBGE”, avalia.


As Estimativas da População mostram que as 27 capitais estaduais concentraram 49,3 milhões de habitantes em 2025, o equivalente a quase um quarto (23,1%) da população total do país. O crescimento populacional das capitais com mais de um milhão de habitantes ficou abaixo de 1%, com exceção de Manaus (AM), que cresceu 1,05%.

Salvador (BA), Belo Horizonte (MG), Belém (PA), Porto Alegre (RS) e Natal (RN) foram as cinco capitais com perda na população em relação a 2024, respectivamente, -0,18%, -0,02%, -0,09%, -0,04% e -0,14%.


“As capitais maiores, esses municípios mais centrais, em geral têm um entorno mais conurbado e perdem população para ele. O crescimento vai do centro para a periferia. Entre as capitais que perderam população, com exceção de Salvador, houve aumento de habitantes na respectiva região metropolitana”, esclarece Marcio. Já Boa Vista (RR) é a capital com maior taxa de crescimento de 2024 para 2025, com ganho populacional de 3,26%. “A alta em Boa Vista é explicada pela migração internacional, em especial pela chegada de venezuelanos”, explica Márcio.


Outras altas mais expressivas foram em Florianópolis (SC), 1,93%, Palmas (TO), 1,51% e Cuiabá (MT), 1,31%. “Santa Catarina também recebe imigrantes venezuelanos e haitianos, o que pode explicar essa alta, mas temos que considerar também o efeito da migração interna para Florianópolis. O crescimento de Cuiabá também passa pela migração interna. Já Palmas teve um crescimento muito mais expressivo em décadas passadas, mas os dados mostram que esse movimento arrefeceu”, diz o gerente do IBGE.


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POPULAÇÃO DAS CAPITAIS EM ORDEM DECRESCENTE





ORDEM

UF

NOME DO MUNICÍPIO

POPULAÇÃO 2025

TGC (%)

SP

São Paulo (SP)

11.904.961

0,08%

RJ

Rio de Janeiro (RJ)

6.730.729

0,01%

DF

Brasília (DF)

2.996.899

0,47%

CE

Fortaleza (CE)

2.578.483

0,16%

BA

Salvador (BA)

2.564.204

-0,18%

MG

Belo Horizonte (MG)

2.415.872

-0,02%

AM

Manaus (AM)

2.303.732

1,05%

PR

Curitiba (PR)

1.830.795

0,09%

PE

Recife (PE)

1.588.376

0,04%

10º

GO

Goiânia (GO)

1.503.256

0,58%

11º

PA

Belém (PA)

1.397.315

-0,09%

12º

RS

Porto Alegre (RS)

1.388.794

-0,04%

13º

MA

São Luís (MA)

1.089.215

0,11%

14º

AL

Maceió (AL)

994.952

0,05%

15º

MS

Campo Grande (MS)

962.883

0,87%

16º

PI

Teresina (PI)

905.692

0,34%

17º

PB

João Pessoa (PB)

897.633

1,01%

18º

RN

Natal (RN)

784.249

-0,14%

19º

MT

Cuiabá (MT)

691.875

1,31%

20º

SE

Aracaju (SE)

630.932

0,33%

21º

SC

Florianópolis (SC)

587.486

1,93%

22º

RO

Porto Velho (RO)

517.709

0,55%

23º

AP

Macapá (AP)

489.676

0,51%

24º

RR

Boa Vista (RR)

485.477

3,26%

25º

AC

Rio Branco (AC)

389.001

0,30%

26º

ES

Vitória (ES)

343.378

0,17%

27º

TO

Palmas (TO)

328.499

1,51%

TOTAL CAPITAIS

49.302.073

0,26%



% em relação ao total Brasil

23,10%




TOTAL BRASIL

213.421.037




Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas - DPE, Coordenação de População e Indicadores Sociais - COPIS.





A região metropolitana de São Paulo continua como a mais populosa, com 21,6 milhões de habitantes, seguida da região metropolitana do Rio de Janeiro (12,9 milhões de habitantes), da região metropolitana de Belo Horizonte (6,0 milhões de habitantes), e da região integrada de desenvolvimento (RIDE) do Distrito Federal e entorno (4,8 milhões de habitantes).

Entre as regiões metropolitanas e RIDEs com mais de um milhão de habitantes, a maior taxa de crescimento em relação a 2024 foi observada na região metropolitana de Florianópolis, com 2,24%. Já Salvador (-0,01%) foi a única dessas regiões metropolitanas com redução populacional em relação ao ano de 2024.

POPULAÇÃO DAS REGIÕES METROPOLITANAS E REGIÕES INTEGRADAS DE DESENVOLVIMENTO COM MAIS DE UM MILHÃO DE HABITANTES




ORDEM

REGIÃO METROPOLITANA(1)

POPULAÇÃO 2025

TGC(%)

RM de São Paulo (SP)

       21.555.260

0,17%

RM do Rio de Janeiro (RJ)

       12.937.950

0,01%

RM de Belo Horizonte (MG) (2)

         6.020.636

0,38%

RIDE do Distrito Federal e Entorno

         4.769.389

0,79%

RM de Porto Alegre (RS)

         4.167.509

0,01%

RM de Fortaleza (CE)

         4.154.961

0,43%

RM de Recife (PE)

         3.961.730

0,19%

RM de Curitiba (PR)

         3.720.170

0,60%

RM de Salvador (BA)

         3.623.330

-0,01%

10º

RM de Campinas (SP)

         3.317.498

0,38%

11º

RM de Manaus (AM)

         2.811.884

1,04%

12º

RM de Goiânia (GO)

         2.754.016

1,07%

13º

RM do Vale do Paraíba e Litoral Norte (SP)

         2.601.680

0,32%

14º

RM de Belém (PA)

         2.544.868

0,23%

15º

RM de Sorocaba (SP)

         2.268.579

0,46%

16º

RM da Grande Vitória (ES)

         2.040.329

0,72%

17º

RM da Baixada Santista (SP)

         1.867.558

0,25%

18º

RM da Grande São Luís (MA)

         1.726.262

0,23%

19º

RM de Ribeirão Preto (SP)

         1.707.166

0,28%

20º

RM de Natal (RN)

         1.613.858

0,40%

21º

RM do Norte/Nordeste Catarinense (SC)

         1.593.700

1,56%

22º

RM de Piracicaba (SP)

         1.572.980

0,30%

23º

RM de Florianópolis (SC) (3)

         1.493.879

2,24%

24º

RM de João Pessoa (PB)

         1.393.026

0,88%

25º

RM de Maceió (AL)

         1.348.674

0,07%

26º

RM do Entorno do Distrito Federal

         1.334.577

1,58%

27º

RIDE da Grande Teresina (PI/MA)

         1.303.288

0,37%

28º

RM do Vale do Rio Cuiabá (MT) (4)

         1.196.462

1,20%

29º

RM de Londrina (PR)

         1.131.313

0,52%

30º

RM de São José do Rio Preto (SP)

         1.010.633

0,46%

TOTAL

103.543.165



% em relação ao total Brasil

48,5%



TOTAL BRASIL

213.421.037



Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas - DPE, Coordenação de População e Indicadores Sociais - COPIS.


RM = Região Metropolitana e RIDE = Região Integrada de Desenvolvimento


Notas: (1) Composição das Regiões Metropolitanas vigente em 31/12/2024.


(2) inclui Colar Metropolitano


(3) Inclui Área de Expansão Metropolitana


(4) inclui Entorno Metropolitano




Apenas 122 municípios têm aumento populacional igual ou superior a 2%

Dos 5.571 municípios, 2.079 (37,3%) apresentam redução populacional, 3.011 (54%) crescimento de zero a 0,9% e apenas 2,2% (122 municípios) alta igual ou superior a 2%. Há também diferenças marcantes entre as grandes regiões. Enquanto Centro-Oeste possui a maior proporção (26,5%) de municípios com taxas de crescimento acima de 1%, Sul e Nordeste concentram o maior percentual, respectivamente 41,6% e 39,2%, de municípios com queda na população.

Quase metade (45,8%) dos municípios com até 20 mil habitantes reduziram sua população, a maior proporção entre os grupos de tamanho de municípios. Já aqueles com população entre 100 mil e 500 mil pessoas tiveram a maior proporção de municípios (19,0%) com crescimento acima de 1%.

 
 
 

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